Talvez seja o livro que mais vezes recomendo nestes últimos tempos. Num tempo em que se fala de escassez de papel, das ameaças do digital (que só vem complementar e não substituir, a meu ver), é bom mergulharmos numa história do livro, desde antiguidade até aos nossos dias.
Tecido pelas memórias e experiências de Irene Vallejo entramos neste livro de viagens (como a própria intitula) e vemos como o livro "superou a prova do tempo, demonstrou ser um corredor de longas distâncias". "
"O Infinito num Junco" é apaixonante. Irene Vallejo escreve para que as histórias não acabem e "para que não se quebre o velho fio das vozes". E como disse na última entrevista ao Ípsilon : "o essencial é a nossa necessidade de histórias. Precisamos das histórias para entender o mundo, para dar sentido à experiência. Hoje consumimos mais histórias do que em qualquer outro tempo. As séries, o cinema, os romances, as redes...estamos sempre a configurar tudo como histórias, partilhando-as. A história serve para combater o caos dos acontecimentos. "
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